1. Existência e unidade da alma
1. Existência da alma. — É impossível negar a existência da alma, sem tornar, no mesmo instante, ininteligíveis todos os. fatos que estudamos. Com efeito, quando duas coisas têm propriedades opostas, concluímos, legitimamente, que têm duas naturezas diferentes. Ora, constatamos no homem duas categorias de fenômenos perfeitamente distintos: fenômenos materiais, redutíveis a movimentos e por isso quantitativamente mensuráveis (peso, inércia etc), e fenômenos qualitativos (pensamento, vontade, sentimento), irredutíveis a movimentos. Não é possível que fenômenos tão opostos procedam de um só princípio ou, ao menos, de um princípio perfeitamente uno em si mesmo. Devemos, então, admitir no homem a dupla realidade de um corpo e de uma alma, ato primeiro do corpo orgânico.
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